'Eu gosto de viver. Já me senti ferozmente, desesperadamente, agudamente infeliz, dilacerada pelo sofrimento, mas através de tudo ainda sei, com absoluta certeza, que estar viva é sensacional.'

Agatha Christie.

domingo, 23 de maio de 2010

Imaturidade minha.

Ontem teve a festinha da Marina, minha vizinha do 1201. Ela é muito abençoada, sabe? Ela é daquelas que a gente olha e fica em paz, só pela expressão mansa e suave do rosto. Não, gente, eu não estou apaixonada por ela, apesar de ela ser extremamente fascinante. A Marina também participa do meu Grupo de Oração, o que nos torna ainda mais próximas, apesar da pouca intimidade que a gente tem. Somos... como direi?, colegas íntimas. Vizinhas no prédio, irmãs na Igreja, mas sem as intimidades que eu tenho com grandes amigas minhas, e a recíproca é verdadeira. Mas eu gosto dela, muito mesmo. Enfim, ela é tão abençoada que nasceu em 13 de maio, mas como o salão de festas daqui é muito disputado, ela só conseguiu reservá-lo pra ontem, dia 22, meu aniversário. É, eu tenho dois aniversários. Um de nascimento e um de 'entrada pra família', diguemos assim.

Pela manhã eu fui ao centro e tava morrendo de sono. Dormi desde 1 e meia até quase cinco da tarde, quando me arrumei e fui pra festa da Marina. Sabe aquela música 'Não sei bem certo/ Se é só ilusão/ Se é você já perto/ Se é intuição', do Paralamas? Pois é, eu entrei no elevador e pensei no Tyquim. Mano, quando o elevador chegou no térreo, adivinha? Ele, lá, pra entrar no elevador com um menino que eu acho que se chama Albieri e uma menina não identificada. Dei um abraço nele e me dirigi ao salão de festas.

Pra começar, eu não conhecia ninguém além das pessoas do prédio. As pessoas eram eu, a Clarisse, a Camila - irmã da Marina - a Bia e a Sofia. Só que a Bia e a Sofia são emos e estavam longe da mesa. A Camila estava com os pais, basicamente e eis que me sobra a Clarisse. De alguma forma, ela olhava pra mim como se eu fosse uma idiota - e eu comecei a acreditar. Tudo que eu falava ela rebatia com classe e segurança, mostrando a mim mesma a minha imaturidade. Tá, tô exagerando, mas era engraçado como a vida dela estava planejada e certa e a minha... bem, a minha vida vocês sabem.

Enfim, me senti uma piveta. Mas o resto da festa foi ótima, o Jorge André apareceu e animou tudo. Me inturmei com os amigos da Marina e eles todos são muito legais. Cantamos 'Palpite' milhares de vezes e desenterramos músicas da Sandy e do Junior, o que me fez lembrar que eu comprei o pirata da Sandy solo agora. Foram só dois reais, quanta desvalorização!

Lembramos também de Chiquititas. E me lembrei daquela música que ainda hoje me faz chorar.

Não me conte mentirinhas, dói... Demais.

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