'Eu gosto de viver. Já me senti ferozmente, desesperadamente, agudamente infeliz, dilacerada pelo sofrimento, mas através de tudo ainda sei, com absoluta certeza, que estar viva é sensacional.'

Agatha Christie.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Retiro Espiritual.

Tem cada frase idiota no mundo. 'Viva como se fosse morrer amanhã'. Eu hein, se eu soubesse que ia morrer amanhã, eu ia ficar na maior fossa, fala a verdade, você não ficaria? Ia morrer de desidratação, de tanto chorar. Ia fazer porra nenhuma, isso sim. Eu quero viver como se fosse pra sempre, sei lá. É menos... sei lá, menos pressão. Enfim, não vim aqui pra falar nisso.

Hoje começa meu retiro, então até domingo, pelo menos, eu não apareço aqui. Eu ia falar sobre tanta coisa, mas... Sei lá, resolvi mudar a linha deprê que eu vinha seguindo, nem eu aguento mais falar nisso. Deixa pra lá, finjo que eu tô bem. Afinal, o Paulinho elogiou minha torta, quer motivo maior pra felicidade?

Bem, desde que eu criei esse blog, eu venho escrevendo tudo que acontece comigo. Certo? Bem, a ideia era um diário online, sei lá. Algo que me motivasse a relembrar as merdas que me acontecem - e as coisas boas, como o ex-Platônico-atual-Leandro. Acontece que ultimamente tudo virou postagem. Eu vivo uma coisa já pensando em como transeferir isso em palavras. Mas tem coisas que não dá pra descrever aqui, por mais que eu tente.

Como se escreve a sensação maravilhosa de um abraço do Pedro Matheus? Como se escreve a voz linda do Luquinhas quando perde a paciência comigo? Como escrever uma piscadela sexy do Filipe? Ou o meio sorriso da Mariana, como escreve? Como se descreve o hálito quente com cheiro de cigarro e trident do Matheus? Como se diz em palavras o desejo de apertar as bochechas do Edvando? E de apertar a bunda do Álefe? E de pegar nos peitos da Raquel? E como se descreve o sorriso da Fernanda e a voz irritante e linda da Jéssica? Como é que se pode escrever o sorriso do ex-Platônico-atual-Leandro, que aperta os olhinhos quando solta aquela risadinha fofa. Como eu posso escrever que quando ele acaba de rir, ele solta um suspiro profundo e rápido e como é que dá pra explicar que eu sinto tudo isso por um menino que eu nem conheço?

É, difícil essa história de blog. Talvez eu devesse virar crítica de cinema ou de comida e falar de coisas mais fáceis do que da minha vida. Ela é muito complicada.

Como se descreve a saudade de um abraço do vizinho do 302?


Até o próximo post, potencialmente produtivo.

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