'Eu gosto de viver. Já me senti ferozmente, desesperadamente, agudamente infeliz, dilacerada pelo sofrimento, mas através de tudo ainda sei, com absoluta certeza, que estar viva é sensacional.'

Agatha Christie.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

A partir de hoje, Carnaval.

Estou em Nova Russas; tá divertido, o Caio e a Sâmia trouxeram o Leo e o Leo. É sério, o Leo e o Leo. Ontem a gente foi pro pré-carnaval, foi uma confusão, mas no fim tudo deu certo. A noite toda valeu a pena só pela felicidade da Sâmia. Mas eu não estou aqui hoje pra falar do carnaval novarussense. No fim do carnaval, eu conto tudo.

Vim aqui pra falar no Estêvão. Eu nunca escrevi muito sobre ele, só alguns lances, mas já tá na hora de falar sobre nós dois aqui. Eu o conheci pela internet no fim do meu primeiro ano. Nos conhecemos ao vivo em março, num encontro realmente emocionante na rodoviária. Terminamos e voltamos várias vezes, ele fez coisas realmente ruins comigo e e sempre dei o troco da forma mais cruel possível.

Agora, como num último suspiro, voltamos mais uma vez. Só que agora é tudo nos conformes, pedido de namoro oficial, fotos juntos, declarações gays de amor... Só que com isso, também vem ciúme. Não da minha parte, por incrível que pareça.

Bem, eu tenho que informar que o Estêvão não é bem um santo. Que o digam Elze, Iasmim, Ravena, Palloma - essa era minha melhor amiga, que fique claro -, Nadja, Natália, Vanessa e, sobretudo, R-o-b-e-r-t-a. Menina do meu abuso. Enfim, sofri o diabo com ele, e dei o troco, como eu já disse. Mas eu já tô me cansando de revidar; chega uma hora que eu não quero me vingar. Caramba, eu gosto dele. Chega disso.

Ele é um dos leitores mais assíduos deste blog, e eu sei que ele vai ler isso aqui. Mas não é por isso que eu tô falando nele. É que hoje de manhã ele repetiu mil vezes que me amava pelo telefone e disse que tava chateado por eu falar tanto no Rodrigo aqui, neste endereço eletrônico. E eu pensei 'que merda, agora ele tem ciúme de mim.'

Aí eu lembrei do ciúme que eu tenho dele também e de como eu também o fiz sofrer. E, acima de tudo, do quanto eu gosto dele. É claro que eu gosto do Rodrigo, mas ultimamente a gente tá tão amigo que eu nem sei se a gente tá ficando. O Rodrigo é um cara incrível que tem me consolado em momentos chatos que me acontecem e me feito feliz até mesmo enquanto eu chorava.

Mas se eu gostasse mesmo dele, eu não teria aceitado namorar o Estêvão. Porque a gente tem uma história e uma paixão que pouca gente da nossa idade experimentou. É tenso e lindo, forte e suicida. Mas eu amo esse moleque, e é com ele que eu quero passar o resto dos meus dias - pelo menos, por enquanto - e ser feliz, mesmo chorando o tempo todo.

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