'Eu gosto de viver. Já me senti ferozmente, desesperadamente, agudamente infeliz, dilacerada pelo sofrimento, mas através de tudo ainda sei, com absoluta certeza, que estar viva é sensacional.'

Agatha Christie.

domingo, 4 de julho de 2010

Idiota in love.

Sabe quando cai a ficha? Pois então, eu me acho muito, muito, muito, muito burra quando me apaixono. Eu já sabia, mas... Sabe quando caiu a maçã na cabeça daquele cara lá e ele descobriu a gravidade? Duvido que ele não tivesse percebido, mas a ficha dele caiu com aquela maçã.

Eu me encanto muito fácil, mas me apaixonar mesmo é um pouco mais difícil. Paixões em geral pra mim não duram muito. Mas quando eu gosto mesmo de alguém, e tomo consciência disso, me lasco todinha. Durmo e acordo pensando no bendito. Se fosse só isso, vá lá. Mas se apaixonar, pra mim, sempre foi um suplício.

E agora, então? Porque é melhor quando não sou correspondida, que eu me iludo sozinha. E quando ele me fala que sonhou comigo? E me manda mensagens quase à meia-noite? E pede pra eu não ir embora? Puta merda, não dá. Já me iludo por mim e agora me iludo por nós. Já tenho consciência, especialmente se tratando de quem se trata, de que talvez não dure. Férias longe lascam. Talvez ele vá fazer o cursinho no Ari ou no FB no segundo semestre e a gente não vai se ver à noite, no Pici. Enfim, tudo indica que não vai dar certo, e, mesmo assim, eu continuo me iludindo.

O amor é o cúmulo da burrice.

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