'Eu gosto de viver. Já me senti ferozmente, desesperadamente, agudamente infeliz, dilacerada pelo sofrimento, mas através de tudo ainda sei, com absoluta certeza, que estar viva é sensacional.'

Agatha Christie.

sábado, 30 de julho de 2011

Poxa.

A Morgana vai embora. Não consigo pensar, falar e escrever mais nada. Desculpem.

Odeio quando minha ficha cai.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Julie e Julia.

É, eu vi Julie e Julia depois de uns bons anos de um monte de gente enchendo meu saquinho pra ver esse filme. Eu não me lembro de ficar tão deprimida com um filme. MEU DEUS, A QUEM EU ESTOU ENGANADO?! EU NÃO SEI COZINHAR, POR QUE CARGAS D'ÁGUA EU AINDA TÔ ME MATRICULANDO EM GASTRONOMIA?! Ah, que se foda ser a primeira turma, que se lasque todo mundo. Eu odeio, odeio, odeio aquelas aulas. Eu gosto de comer, porcaria. DE COMER!!! Odeio, odeio tudo isso. Odeio mesmo. Odeio meus professores, todos eles, sem exceção. Tá, tem o Paulo. Mas até ele, porra. Sabe, quando eu encontro com ele, ele sempre fala 'Oi, Dalila, e aí?' E eu fico pensando 'Poxa, ele espera alguma coisa de mim.' Aliás, todo mundo espera. Eu tô doente, muito donte, e a culpa foi toda, toda minha, porque eu sou uma irresponsável que pensa que vai ganhar na loteria e não precisar trabalhar, mas porra, eu quase morri. A minha família toda deve tá pensando que eu sou uma puta que não para de trepar com o  namorado sem camisinha, e porra. Não é verdade. Mas eu nem quero falar sobre isso, porque acho que talvez alguém se dê ao trabalho de ler isso aqui além de mim e eu REALMENTE não tô a fim de falar nisso. E não, eu não tô grávida nem tive um aborto. No momento só tô com uns sangramentos e a médica disse que eu vou ficar bem. Eu espero sinceramente que sim, eu quero ter um filho um dia. Mas pra que? Eu nem sei o que eu quero da minha vida, poxa. Não sei o que eu tô fazendo na faculdade, fico adiando mandar meu currículo pra algum lugar e acho que vou passar a minha vida toda presa na porcaria de uma cozinha de alguma lanchonete que vai me explorar até eu perder toda a alegria de viver. Se é que eu já não perdi. Os amigos que eu fiz na faculdade estão cada vez mais afastados de mim, a pessoa que eu mais me identifico na faculdade foi mãe aos 17 anos e o meu maior amigo, o mais engraçado, o que mais me anima e mais amo, de todo coração... Meu namorado morre de ciúme. Nunca mais visitei o FB, morro de saudade do Átila, da Morg, da Teddy, do Cord, ah, Deus, o Zé. Até da Barbie. Merda, esqueci o nome dele de novo. Bem, agora ele parece mais o Kurt Cobain, tá gato, pena que é baixinho, mas isso NÃO VEM AO CASO. Eu devia ter feito jornalismo, devia ir pra congressos na Conchinchina e fazer um monte de amigos gays. Devia voltar à minha fase esotérica e refazer a porcaria do meu mapa astral pra ver se eu consigo tomar um rumo. Nem na igreja eu vou mais. Eu nem lembro quando eu rezei pela última vez. O fato é que meu pai cozinhava e ele era tão feliz, e minha mãe cozinha tão bem, e ela aprendeu com ele tudo que sabe hoje, e ela comprou milhares de coletâneas com receitas e mais receitas que eu fico dizendo 'puxa, eu tenho que fazer isso' e nunca faço, porque eu nunca termino nada, nada que eu faço. Até o meu blog eu abandonei. Eu escrevia todo dia no começo e agora, poxa. Eu escrevi na páscoa. NA PÁSCOA! Julho já tá acabando. Eu não paro de ler, eu resolvi que ia ler os livros do Clube da Leitura, já li:
  • Morro dos Ventos Uivantes - Emily Brontë
  • Madame Bovary - Gustave Flaubert
  • O Guarani - José de Alencar
  • Cem Anos de Solidão - Gabriel García Marques
  • Crepúsculo - Stephenie Meyer
  • Brumas de Avalon - Marion Zimmer Bradley
  • Orgulho e Preconceito - Jane Austen
  • O Menino do Dedo Verde - Maurice Druon
  • Viagem ao Centro da Terra - Júlio Verne
  • A Marca de uma Lágrima - Pedro Bandeira
Na verdade não terminei Madame Bovary e estou lendo Cem Anos de Solidão, que não é lá essas coisas. Nove dos 37, contando com meio Bovary, meio Anos de Solidão. Emagreci cinco quilos em vinte dias e tô constantemente me achando com cara de doente. Eu quero fazer um bolo desdo meu aniversário de namoro, que, rá, eu passei no hospital com o pobre do Pedro segurando minha mão enquanto eu me recuperava da dose cavalar de anestesia que a vaca/santa da minha médica me deu. Vaca pela anestesia, santa pela ajuda. Ele segurou meu cabelo enquanto eu vomitava feito a Amy Winehouse depois de uma bebedeira, que Deus a tenha falando nisso, ao invés de ir ao cinema e comer um bolo confeitado. Acho que vou acabar casando com ele. Aliás, meu namoro é a única coisa que anda bem, além, por incrível que pareça, da minha relação com a Madrinha, que cuidou de mim como se fosse minha mãe, talvez até melhor que ela. Eu olho pra onde eu vim parar e não lembro como cheguei aqui. Enfim, eu já até esqueci porque eu comecei a escrever e a chorar feito uma doida na frente do computador; o fato é que eu não tô bem e só um bolo de chocolate ia me animar agora. E eu nem posso fazer um, porque tenho que ficar em repouso. Mas quando eu melhorar, eu vou fazer esse aqui. E vou comer só com meu tão dedicado e carinhoso (e ciumento) namorado, e tentar me desculpar por não ter tido condições de fazer antes, pra comemorar nosso dia.

 E não, eu não vou me dar um prazo pra fazer um monte de receitas. Eu tenho mais o que fazer, como me deprimir enrolada em um lençol o dia todo.

 

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