'Eu gosto de viver. Já me senti ferozmente, desesperadamente, agudamente infeliz, dilacerada pelo sofrimento, mas através de tudo ainda sei, com absoluta certeza, que estar viva é sensacional.'

Agatha Christie.

terça-feira, 29 de março de 2011

Meu melhor conselheiro.

Dalila says:
 
O QUE EU FAAAAAAAAAÇO?

Álefe says:

kkk
meu amor... c eh nova ta cedo pensar nisso ainda
pense em ser feliz e fazer oq c sente vontade sem pensar muitos nos outros
na minha opiniao essa eh a culpa q eu n consigo conviver
a d n ter vivido
sacou?

Dalila Rodrigues says:

own, Álefe.
eu te amo tanto.
porra,
muito mesmo.
queria te abraçar agora. ♥

Eu sempre hesitei em falar de você aqui porque nossos namorados são ciumentos (rs) e provavelmente eles iam pensar besteira, mas eu amo muito você, véi. Tu é um amigo que não se acha em qualquer esquina. E eu não me importo com o que dizem, essa amizade é verdadeira. Obrigada por me ouvir sempre. De verdade.

(Se você quiser eu apago isso depois, você é meu moderador. Eu só não podia te ignorar mais tempo.)
 

quarta-feira, 16 de março de 2011

21 de novembro de 2010.

Eu sempre, sempre, sempre vou achar essa postagem da Morg a mais linda de todas, por mais que todos os dias ela faça mais e mais postagens lindas. A do dia 21 de novembro do ano passado é minha preferida, pra sempre.

Então, eu tava aqui, lendo blogs alheios, inclusive esse, e ouvindo uma música do Ney Matogrosso (anh?) que nem dele é, mas ele canta, e de repente eu chorei. Sabe, eu não tô tão bem. Eu tava conversando ontem com o Conde e passou um amigo nosso e me perguntou 'tudo bem?' e eu disse 'tudo, amor', mas não tá, entende? Eu disse ao Conde que eu queria aprender a falar como ele 'não, não tá tudo bem', simplesmente porque não está.

Conversar com ele me anima, principalmente porque ele é muito desanimado, então eu sempre acabo me sentindo a pessoa mais feliz do mundo. E, mesmo quando eu não me sinto assim, ele entende meus momentos depressivos. É tão bom alguém que entende o que você sente, né? Acho que é como eu me sinto quando eu leio o blog da Morg. As palavras dela tocam a gente, é incrível. Parece que ela escreve o que eu estou pensando e sentindo.

Eu amo meu namorado, e ele é meu melhor amigo. Mas ouvindo o Ney, a música 'Poema', eu percebi que tô perdendo alguma coisa. Não sei o quê exatamente, mas é alguma coisa importante. Tem um eco no telefone quando a gente conversa, tem uma hesitação que não tinha, que nunca teve.  Ele me dá tanto carinho, tanto aconchego, mas. Mas. Ele não entende meus problemas, ele não os vive. Ele me apoia, mas não entende. Percebem a diferença? E eu sei que ele fica mal por mim, que ele choraria comigo se pudesse. Porque é isso que namorados fazem, bem como os amigos. Mas meus problemas não se resolvem, pelo menos não podem se resolver até o ano que vem. E tá ficando repetitivo. Eu fico até com vergonha de falar mais uma vez as mesmas coisas. É como se eu pecasse a mesma coisa todo dia e fosse me confessar todo dia com o mesmo padre. A gente começa a achar que tá enchendo o saco, sabe? E eu sei que tá.

Por isso é bom ter um amigo depressivo pra conversar às vezes. Ou ter um blog nostálgico pra ler. Assim eu não encho o saco dele, e ele pode falar dos problemas dele pra mim.

Ah, eu sinto falta do tempo que eu achava que ele tinha resolvido meus problemas. Não 'resolvido', mas amenizado. Porque ele tava lá, comigo. Ele ainda está, mas eu não sei se eu quero estar com ele, é muito pesado pra ele. Sabe, meu corpo já cansou de carregar meu coração; mas eu não quero cansar o Pedro também. Eu tenho tão pouco tempo com ele, não gosto de chorar, mas eu choro. E ele fica 'ah, chorona, calma, eu tô aqui'. Eu sei, amor. Eu sei.

Esse é o problema.

Poema.

Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo

Hoje eu acordei com medo, mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim

De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

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