'Eu gosto de viver. Já me senti ferozmente, desesperadamente, agudamente infeliz, dilacerada pelo sofrimento, mas através de tudo ainda sei, com absoluta certeza, que estar viva é sensacional.'

Agatha Christie.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Duas camisas.

Nossa, eu não aguento mais essa propaganda do Milionário e José Rico. Tô pensando em mudar a música que eu menos gosto. Aliás, tem uma do Roberto que eu não suporto, aquela 'Estou guardando o que há de bom em mim, blá blá blá.' O ritmo é chato. E eu esqueci o homem que eu mais detesto: Amado Batista. 'Princesa' é a música que eu mais odiei minha vida toda, então acabo de reformular uma postagem anterior.

Mas agora é uma música que me deixa triste. Acho que é a minha preferida do Erasmo. 'Do fundo do meu coração'. Se o Erasmo só tivesse feito e cantado essa música a vida toda dele, eu o amaria do mesmo jeito. Ela é ultra-fossa, e mesmo agora, que eu tô hiper satisfeita amorosamente falando, eu me sinto meio melancólica quando eu a escuto. Também tem uma do Lenine que me deixa meio EMO. 'Tudo por acaso.' Em todo caso, vão as duas. E as letras no fim.

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Eu vou falar da viagem pra serra, pra Camocim, vou falar tudo, de todas as minhas férias, mas só quando eu estiver com meu PC, meu Paulo Carlos. Não gosto de nenhum teclado que não seja o dele. Postagem futura: resumão das férias, prometo.

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Eu, cada vez que vi você chegar,
Me fazer sorrir e me deixar
Decidido, eu disse nunca mais
Mas, novamente estúpido provei
Desse doce amargo quando eu sei
Cada volta sua o que me faz

Vi todo o meu orgulho em sua mão
Deslizar, se espatifar no chão
Vi o meu amor tratado assim
Mas, basta agora o que você me fez
Acabe com essa droga de uma vez
Não volte nunca mais pra mim

Eu, toda vez que vi você voltar,
Eu pensei que fosse pra ficar
E mais uma vez falei que 'sim'
Mas, já depois de tanta solidão
Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais pra mim

Se você me perguntar se ainda é seu
Todo o meu amor, eu sei que eu
Certamente vou dizer que 'sim'
Mas, já depois de tanta solidão
Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais pra mim

Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais...

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Tudo por acaso...

 Eu sei!
Tudo por acaso
Tudo por atraso
Mera distração...


Eu sei!
Por impaciência
Por obediência
Pura intuição...

Qualquer dia
Qualquer hora
Tempo e dimensão
O futuro foi agora
Tudo é invenção...

Ninguém vai
Saber de nada

E eu sei
Pelo sentimento
Pelo envolvimento
Pelo coração...

Eu sei!
Pela madrugada
Pela emboscada
Pela contramão...

Qualquer dia
Qualquer hora
Tempo e dimensão
O futuro foi agora
Tudo é invenção...
Ninguém vai
Saber de nada

E eu sei
Por qualquer poesia
Por qualquer magia
Por qualquer razão...

E eu sei!
Tudo por acaso
Tudo por atraso
Mera diversão
Mera diversão...

Qualquer dia
Qualquer hora
Tempo e direção
O futuro foi agora
Tudo é invenção...
Ninguém vai
Saber de nada

E eu sei.

domingo, 25 de julho de 2010

Uma música que te deixa feliz.

Fácil.

Brathe, de Angels and Airwaves. Ela é uma daquelas músicas que crescem  com o passar dos segundos e, quando você menos espera, está lá, cantando bem alto 'did you knoooow that I loooove yoooooooooooooou?!'. É muito boa. Mesmo em tempos de crise, que não são o meu caso.

Ando nas nuvens ultimamente e me sinto um pouco envergonhada por não agradecer mais como eu fazia. Acho que nem rezar mais eu rezo desde que eu vim pra NR. Mas tá acabando as férias e tudo vai voltar a ter as cores e a felicidade de sempre. Ou, pelo menos, as que estavam começandoa reaparecer.

Namoro com o Pedro, peça no RJC, aulas práticas que vão começar, possível fiscalização no Farias Brito. Acho que tudo está se reajeitando.

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http://www.youtube.com/watch?v=RGwQJbQc46E

Breathe

A blue-black shade of love, sent from above.
My hands are tied, two worlds alone, and this I know.
Your breath's like wine, and just like clouds, my skin craws.
It's so divine, the sky it glows with fields of light.


Did you know that I love you?
Come and lay with me, I love you.
And honestly, I love you.
You make me feel alive,
And I'll love you until the end of time.


My hands shake clasped with fear as you come near.
To say goodnight, just like a dove, a peaceful sign.
To help us by as you come in, let this begin.
Stars fall like dust, our lips will touch, we speak too much.


Did you know that I love you?
Come and lay with me, I love you.
And honestly, I love you.
You make me feel alive,
And I'll love you until the end of time.


Did you know that I love you?
Come and lay with me, I love you.
And honestly, I love you.
You make me feel alive,
And I'll love you until the end of time.


I got a lot to say, if you will let me.
It's always hard when you're around me.
But here right now there's interest in your eyes.
So hear me out and hear this the first time.


That I love you.
(Come lay with me.)
I love you.
(Honestly.)
I love you.
(You make me feel alive.)
I love you,
Until the end of time.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Shrek Para Sempre.


Ah, tem a Princesinha. Todo mundo pensa que ela é indefesa e que vive triste presa no castelo, mas na verdade ela é muito forte e... nojenta. Aí ela conhece o ogro. Ele não gosta dela a princípio, mas aí ele é o único que  percebe que ela não é a princesinha que todo mundo pensa que ela é e acaba gostando dela. Qualquer um pensaria que ela era daquele jeito pra agradar o ogro, mas não, ela era exatamente assim. Aí eles deram o beijo de amor verdadeiro e ela virou uma ogra como ele. Mas ela já era uma ogra desde que o conheceu, talvez até antes, mas não queria aceitar, porque ela foi feita pra um príncipe. Mas por ele ela viraria ogra, com ou sem maldição. Não porque ela mudaria pra ficar com ele. Mas porque eles eram iguaizinhos por dentro.

Não, não tô falando do filme. Sacou?

~ And I'm a Believer.

Ah, o Meme. Segundo dia. Bem, uma música que eu menos gosto. Acho que é aquela chatinho do Bieber, Baby, baby, baby, oh. Sabe? Ela enjoa. Também não gosto daquela Umbrella. Ela, ela, ê, ê. Fico entre as duas.

NÃO, JÁ SEI! EU ODEEEEEEEIO AQUELAS QUE TOCAM NA LAN HOUSE DE NOVA RUSSAS PERTO DA MINHA CASA. MEU DEUS! 'Quem é o gostosão daqui?!' HUAUHAHUUHA'

Decidido. 'Quem é o gostosão daqui?' é a música que eu menos gosto.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Meme Musical.

Durante 30 dias, postar a música correspondente ao que é proposto.

Dia 01 - Sua música favorita
Dia 02 - A música que você menos gosta
Dia 03 - Uma música que te deixa feliz
Dia 04 - Uma música que te deixa triste
Dia 05 - Uma música que te lembra alguém
Dia 06 - Uma música que te lembra algum lugar
Dia 07 - Uma música que te lembra alguma ocasião
Dia 08 - Uma música que você conhece a letra de cabeça
Dia 09 - Uma música que você poderia dançar
Dia 10 - Uma música que te faz dormir
Dia 11 - Uma música da sua banda favorita
Dia 12 - Uma música de uma banda que você não gosta
Dia 13 - Uma música que você preferia não gostar (aquelas músicas que você ouve, gosta, e pensa WTF? [2])
Dia 14 - Uma música que ninguém acreditaria que você gosta
Dia 15 - Uma música que te descreve
Dia 16 - Uma música que você amava e agora odeia
Dia 17 - Uma música que você ouve com frequencia no rádio
Dia 18 - Uma música que você deseja ouvir quando liga o rádio
Dia 19 - Uma música do seu CD favorito
Dia 20 - Uma música que você ouve quando está bravo
Dia 21 - Uma música que você ouve quando está feliz
Dia 22 - Uma música que você ouve quando está triste
Dia 23 - Uma música que você quer ouvir no seu casamento
Dia 24 - Uma música que você quer que toquem no seu funeral
Dia 25 - Uma música que te faz rir
Dia 26 - Uma música que você consiga tocar em algum instrumento
Dia 27 - Uma música que você desejaria saber tocar em algum instrumento
Dia 28 - Uma música que te deixa mal
Dia 29 - Uma música da sua infância
Dia 30 - Sua música favorita nessa época no ano passado

Hoje é o dia 1. Complicado isso de música favorita, porque tem milhões de estilos musicais diferentes. Eu amo, por exemplo, 'All You Need Is Love', dos Beatles, mas tem 'Pretty Fly' do Offspring, e tem também 'Tristes Versos', da EnVerso, e não posso esquecer de 'These Walls' do Dream Theater... Mas sem pieguismo e tal, minha música predileta, de todas mesmo, no quesito melodia, arranjo, letra e significado, é o Hino Nacional Brasileiro. Ah, vai, é lindo, véi. Melhor que o 'salve a nossa rainha' da Inglaterra. Bem melhor.

Lila, com prazer.

Droga, nunca me apresentei, mesmo com quase cem postagens. Acho que tá na hora.

Eu sou real, vivo com a cabeça na lua, com música nos ouvidos e coração na boca. Tenho defeitos, mas tô sempre em busca da perfeição, sabe-se lá como. Eu não sei disfarçar. Eu sou humana. Me divirto até sozinha, às vezes não sei o que quero, mas convenço qualquer um de que sou a pessoa mais decidida que existe. Eu amo, eu choro. Eu já gritei de felicidade, eu já corri pra não deixar alguém chorando. Várias, inúmeras vezes. Eu me acomodo mais fácil do que você pode imaginar. Eu já precisei de um ombro amigo e não tive, por esconder meus sentimentos. Posso ler dez livros em um mês e passar todo o resto do ano lendo apenas três ou quatro reportagens da Veja. Eu sorrio pra esconder a tristeza e não dou o braço a torcer. Tenho um corpo bonito, mas prefiro ser adimirada pelo meu QI, que por sinal é 122. Não sei cozinhar nada além de sobremesas, o que é estranho pra uma estudante de gastronomia. Tento ser forte e tenho determinação. Não me apaixono por qualquer um, aliás, só me apaixonei uma vez. Mas me encanto por uns e outros com muita frequência. Eu converso com o espelho e sem ele. Amo minha família, não vivo sem meus amigos. Sou apaixonada pela lua e adoro me aquecer ao sol. Eu tento preservar os meus amigos e sinto falta do meu pai. Sempre preferi gatos a cachorros, mas não tenho nada contra coisinhas que me lambem abanando o rabo. Eu amo história, português, biologia, física, matemática... na verdade eu só não gosto de química. Eu não sou má, mas se mexer comigo, certamente terá que pedir perdão. Eu sempre corro atrás de quem eu amo. Gosto de rock, mas adoro dançar. Eu sei cantar, mas tenho vergonha na frente dos outros. Sim, às vezes eu não sou extrovertida. Não sou paciente, dependendo da pessoa. Acredito em Deus e na Igreja Católica, por mais estranho e fora de moda que isso possa parecer. Odeio que duvidem de mim. Sou muito para uns, pouco para outros, mas, o suficiente para mim mesma. Ou pretendo ser um dia.

Sou Dalila Rodrigues, a Cretina.


terça-feira, 20 de julho de 2010

Bono, o cachorro prodígio.

Sabe, eu tenho um cachorro, além da minha gata. Mas meu cachorro é tipo cão de guarda. Fica na coleira o dia todo e avança em qualquer não-conhecido, incluindo meus primos. Ele me ama, mesmo, adora que eu faça cafuné nele, mas desde que ele mordeu meu avô eu tenho tido meio que medo de que ele me morda também.

Vejam bem, eu gosto de gatos. Falando nisso, minha gata está inchada. Não sei mais nem se é gravidez, meu. Se for bola de pêlo tem que operar, senão obstrui o intestino. Mas eu quero falar no Bono.

Bono é o cachorro dos meus primos, Caio e Sâmia. Ele veio após a Duda, uma cadela meio feinha daquelas que parecem um rato. Ela morreu tragicamente. Pensamos que a Sâmia e a Tia Meire não iriam aguentar. Mas aí chegou à família aquela bolinha de pêlo fofinha.

O Bono era a coisa mais fofinha e manhosa do mundo quando filhote. Ele cresceu numa rapidez incrível. Agora ele pina em mim. Sabe, ele se sente MUITO atraído por mim. Afinal, eu sou uma gatinha ;D

Pois é, ele gosta de gatos. Eu sei, é estraaaaanho, mas ele tem muito carinho por gatos. O problema é que ele nunca achou um gato sequer que gostasse dele. Nem a minha, que é uma santa. E ele não se dá muito bem com cachorros. Descobri hoje, quando passeamos e cruzamos com um.

Sabe, eu sei como é isso. Gostei muito tempo de um gato que me dava patadas e corria atrás de mim quando convinha. Cachorrinhos aflitos queriam me amar, mas eu sempre cheirava o rastro do gato. Sabe, esse gato me manda mensagens hoje, dizendo que me ama. Se eu fosse uma gata, eu mandava ele ir catar coquinho. Mas eu sou uma cachorra, e sempre abano o rabinho pra ele. (?)

Espero que o Bono ache a gata ideal um dia, como eu achei meu gatinho -qq

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Turma A.

Se eu pudesse, eu faria a turma A só com as pessoas que eu mais gosto, independente de horários. Na minha lista ficariam, em ordem alfabética:

Adnilson, Álefe, Alex, Karol, Virgínia, Bruno Gualberto, Clarisse, Dalila, Débora, Edvando, Emílio, Fernanda, Hélina, Jéssica, Joyce, Luana, Matheus, Paulo, Raquel e Roberto.

Não que eu não goste dos outros, mas essa é minha turma dos sonhos. Sendo A, ou sendo B, ela seria muito gratificante pra mim. Se desse pra botar a Cindy e a Larissa aí no meio, seria ótimo. O Pedro também é um fofinho e a Bea, um amor. Claro que o Ilo seria de grande ajuda na cozinha também e o Mavignier sempre foi um anjo comigo. Ah, mas deixa esses 19 comigo que tá bom. Especialmente meus Negritos.

Meu avô tá ótimo, meio carente, mas bem. Só não vou pro SANA, e isso está me matando. Tô com saudade do Pedro. Mesmo. E do Eládio. E da Brisa. E da Nêm. E do Ed. E da Raquel. E da M2. E do Grupo. Eu não gosto daqui, eu sempre perco a paciência com a minha mãe, sempre fico trancada no meu quarto, devorando comida e livros, o mais longe que eu saio é pra ir ao banheiro... E fico numa puta depressão. O que me salva são as incontáveis mensagens que o Pedro tá me mandando à noite. E eu não vejo a hora de voltar pra ele.

Quero dizer, pra Fortaleza.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Princípio de AVC.

Meu avô passou muito mal hoje. Muito mal mesmo. Ele está em Sobral agora, fazendo uns exames. Minha mãe, minha avó, tia Eli e tio Bosco foram. E eu fiquei. A Brisa tá em Sobral. Eu não falei com a Nêm ainda. Tô na casa do Caio e da Sâmia, porque postar em Lan House, nunca mais. Foi tudo tão estranho.

Eu tava trancada no meu quarto, dormindo feliz e sonhando com o Peême - mas isso não vem ao caso - quando de repente minha mãe entrou gritando com o celular no quarto, morrendo de chorar. Eu perguntei meio atordoada 'quem tá morrendo, mah?' e ela disse 'seu avô, no outro quarto.' Dei um pulo da rede e fui ver o que tava acontecendo, porque a mamãe é meio trágica. Mas não era drama. Ele pediu pra alguém segurar a mão dele, a esquerda, porque a vovó segurava a outra. Ele gemia tão alto, meu, dava medo, de verdade. Rolou até uma vela dramática antes do médico chegar.

Quando o Doutor Scarsela - eu sei, nome estraaaanho - disse que era AVC, eu fiquei tão... aliviada. Gente, eu sei que AVC pode ter mais sequelas que infarto, mas, porra. Meu pai morreu de infarto. Dois pais morrendo de infarto é putaria.

Quando chegou no hospital, a família toda querendo entrar e as enfermeiras barrando - na verdade brigando, porque todo mundo acabou indo - e o vovô sem melhorar. Eu me desesperei de verdade. E a primeira pessoa que eu lembrei foi do Pedro. E do Sana. Eu nunca me senti tão egoísta quanto hoje. Meu avô estava morrendo, vejam bem, MORRENDO, e eu pensando se ia dar pra eu ir se ele melhorasse. Eu senti tanta vergonha que prometi a Sto. Expedito que se ele ficasse bem, eu não ia ao Sana. A coisa que eu mais queria, e os meninos que eu mais amo. Troquei isso pelo meu avô. E não me arrependo.

Quando eu terminei de rezar, eu sentia mais dor que o vovô. Chorei mais do que quando ele tava passando mal. E eu só pensava em ligar pro Pedro e pedir desculpa por não poder ir. Duas da tarde eu fiz isso. Ele me chamou de 'meu amor'. Ele nunca tinha me chamado assim. Foi o único sorriso sincero do dia todo. E eu percebi como eu preciso de um abraço dele. Nem o do Caio funcionou. E olha que o Caio César é gatz. Poxa, eu gosto mesmo dele. Não do Caio, do Pedro. Ah, eu também gosto do Caio. Enfim.

Aí vovô melhorou, mas passou mal de novo, e resolveram levá-lo pra Sobral. Não tenho notícias desde que saíram, mas eu espero que tudo dê certo. Tem que dar. Eu sempre sou a escolhida pra fazer discursos no Natal, na Páscoa, nos aniversários. Mas eu não sei se eu tô pronta pra fazer um discurso de sétimo dia. Meu Deus, me livre disso. Proteja o vovô.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Morte Às Lans.

ODEIO. ODEIO. ODEIO LAN HOUSE.

Pronto, falei. Coisa chata. Nam. Eu quero meu Paulo Carlos, com as minhas fotos e minhas músicas de fossa próprias para momentos de saudade e carência emocional. E quero mais velocidade, privacidade e definitivamente eu não quero empurrar uísque nela, pelo amor de Deus.

Tô cheia de ideias pra postar, mas não me concentro com a MERDA DESSAS MÚSICAS DE FORRÓ QUE SÓ FALAM QUE 'NÃO QUEREM NAMORAR COM NIGUÉM' E BLÁBLÁBLÁ. Todas elas falam isso, meu Deus, que falta de criatividade.

Eu não odeio forró. Não é lá meu estilo de música predileto, mas às vezes eu suporto e até danço. Mas pra escrever, definitivamente, não me inspira. Quando eu voltar, e eu não vejo a hora de isso acontecer, eu vou escrever umas 15243627526 postagens seguidas - se eu não tiver preguiça, claro.


domingo, 4 de julho de 2010

Idiota in love.

Sabe quando cai a ficha? Pois então, eu me acho muito, muito, muito, muito burra quando me apaixono. Eu já sabia, mas... Sabe quando caiu a maçã na cabeça daquele cara lá e ele descobriu a gravidade? Duvido que ele não tivesse percebido, mas a ficha dele caiu com aquela maçã.

Eu me encanto muito fácil, mas me apaixonar mesmo é um pouco mais difícil. Paixões em geral pra mim não duram muito. Mas quando eu gosto mesmo de alguém, e tomo consciência disso, me lasco todinha. Durmo e acordo pensando no bendito. Se fosse só isso, vá lá. Mas se apaixonar, pra mim, sempre foi um suplício.

E agora, então? Porque é melhor quando não sou correspondida, que eu me iludo sozinha. E quando ele me fala que sonhou comigo? E me manda mensagens quase à meia-noite? E pede pra eu não ir embora? Puta merda, não dá. Já me iludo por mim e agora me iludo por nós. Já tenho consciência, especialmente se tratando de quem se trata, de que talvez não dure. Férias longe lascam. Talvez ele vá fazer o cursinho no Ari ou no FB no segundo semestre e a gente não vai se ver à noite, no Pici. Enfim, tudo indica que não vai dar certo, e, mesmo assim, eu continuo me iludindo.

O amor é o cúmulo da burrice.

sábado, 3 de julho de 2010

Eclipse.

Ah, fiquei de alma lavada. Acho que fiquei mais feliz do que se o Brasil fosse hexa, meu. É claro que eu tô falando da Argentina, aqueles otários. Mano, aquela história do Maradona falar que o Pelé devia ir prum museu, véi. Véi. SEM NOÇÃO, DOIDO. Falar isso pra mim, logo pra mim, que nasci no dia do museu?! Véi, aquele dorgado tem medo da morte não, doido. Tem não. Ainda bem que nos museus se apreciam as mais belas e completas obras da criação humana. E ele, que precisa é de uma reabilitação?! Se foder, meu.

Hoje eu fui gravar meu nome nas minhas facas, foi tão emocionante *-* Vi o jogo da casa da Tia Meire, e a Sâmia me chamou pra ir ver Eclipse. Fomos com o Léo até o Iguatemi. Não tinha ar-condicionado no cinema. Bom, hein? Ligamos pro Caio pra perguntar aonde estava passando. Eis que aquele preto safado diz que no Via Sul estava passando às cinco e vinte. Nos tacamos até o Via Sul atrás do filme - que só tinha pra 6 horas. Apesar do Stress, foi muito divertido. E o filme é fofinho. Acho que estou propensa a achar filmes fofinhos, até mesmo os do Rambo.


E foi o pedido de casamento mais lindo que eu vi na minha vida, Edward. Não se fazem mais homens - ou vampiros - como você, só aqueles bombadões imaturos como o Jacob. Não que ele não seja interessante, claro... Mas você é pra casar. ♥

[Eu disse, não tô na minha fase não-romântica, é um problema isso. Acreditar em amor, puff, isso é pros fracos. Mas eu não tô tão forte assim, sabe?]

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Laranja Mecânica.


Eu só queria lembrar que o Brasil fez três gols e a Holanda fez dois. Um gol foi anulado e o outro foi contra, mas pra mim, o Brasil é o campeão, mesmo perdendo. Claro que é triste a desclassificação. Mas é só um jogo de futebol, e daqui a quatro anos, vai ser aqui a Copa do Mundo. O Hexa vai ser em casa. É só esperar.

Só tô triste porque o meu Tim Infinity 25 Centavos não vai ser até 2014.
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Viajo na segunda. Vou sentir falta de Fortaleza. Eu sei que volto dia 17 e dia 22, mas mesmo assim, eu sou tão apegada a essa cidade. E às pessoas daqui, claro. Isso principalmente. Vou tentar ir à Lan lá em Nova Russas com uma certa frequencia. Eu gosto de escrever. Descobri que preciso disso.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Sobre Motocicletas e Tempo.

Eu fui visitar a Ítala. Ela é uma amiga minha de infância, literalmente. A Ítala e o pai dela estavam numa moto numa noite dessas e sofreram um acidente. Foi horrível, pelo que eu ouvi, mas eu tenho um sangue muito frio pra essas coisas, mesmo sendo a Ítala, aquela loirinha que eu vi crescer. Ela teve uma fratura exposta na perna esquerda, com perda de tecido ósseo e terá que fazer enxerto. O pai dela também quebrou a perna, mas o que fodeu foi que ele perdeu muito sangue, e quebrou a mão tentando proteger a filha, segurando a cabeça dela na hora da queda, já que ela estava sem capacete.

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Eu adoro moto, sempre gostei. Sinto mais vontade de aprender a andar de moto do que de dirigir carro. Conversei muito com o Pedro sobre isso, ele sabe andar de moto. Me contou as quedas históricas da vida dele, e, por increça que parível, eu me sentia cada vez mais motivada a andar de moto. Caramba, é uma liberdade tão grande, né? É divertido. É como andar num carro totalmente conversível e que não fica parado em engarrafamentos. É perfeito.

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A gente chegou ao Frotão na hora das visitas e esperamos uma meia hora. Conseguimos entrar. O elevador estava quebrado, tivemos que subir um monte de escadas. Quando finalmente encontramos o leito foi muito... Estranho. Ver a Ítala lá, deitada, com aqueles ferros na perna segurando a fratura, aquela atadura, os arranhões no braço, e até os óculos novos arranhados. Aquela menina, MENINA, que podia ter morrido em poucos segundos, ali, naquela cama, me mostrando mais força do que eu já vi na minha vida. Ela não desmaiou e não chorou. Foi quando ela começou a repassar a cena do acidente que aconteceu. Tive uma puta queda de pressão. Caí durinha numa cadeira, suei frio e não ouvia nada direito. Vista escura e tudo mais que alguém que já desmaiou sentiu sabe do que eu estou falando. Uma sensação de... Morte.

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Conversei com o Pedro sobre isso também. Ele também teve uma queda de pressão quando ajudou a mãe agora, numa cirurgia que ela fez. Ele viu sangue saindo da sonda dela, sei lá, e quase caiu durinho. Ele concordou comigo que foi horrível. É estranho, porque eu sou quase uma açougueira sanguinária, e ele também é. Mas quando é com quem a gente conhece, com quem a gente ama... Muda totalmente.

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Saímos de lá e tudo o que eu conseguia era pensar em como a vida é efêmera e em como eu sou fraca. Puta merda, a Ítala foi tão madura. Se fosse comigo, eu tinha morrido só de frescura. E eu me lembrei que nunca falei de verdade como eu a amava e nunca demonstrei. E eu queria dizer que eu amo aquela garota, de verdade. Quando a gente era piveta, a gente faltava se matar de brigar, mas quando eu conheci a Érica, éramos nós três. Indo na Rádio pra pedir músicas, andando de bicicleta no meio da rua, ou eu dando uma de ‘Madame Dòris’ e tirando as cartas pra elas. Até hoje eu faço isso por sinal. Eu amo a Ítala e só disse isso nos depoimentos frios de Orkut. Ela poderia ter morrido, e eu jamais me perdoaria de não dizer que eu a amava, porque eu a amo. Muito.

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Eu acho muito feio mentir. Mas tecnicamente não existe o Mandamento ‘Não Mentir’, logo, eu posso me enganar achando que é um pecado pequeno. Mas acontece que eu mentiria mil e uma vezes só pra ficar mais dez minutos com o Pedro. Eu não me canso dele nunca. Eu o amo. E não vou cansar de dizer isso, mesmo que eu me arrependa. Porque eu percebi que não dá tempo de parar pra pensar se eu amo mesmo ou é só uma paixonite. Até porque, eu sei que não é paixonite. O que eu tô tentando falar é que eu já devia estar acostumada com perdas, mas eu não tô. Não dá tempo de não se jogar. E se eu perdesse o Pedro pra essa força que é mais forte que o amor e mais maligna que o ciúme? Não, não, eu não posso perder tempo. E eu minto, traio, roubo, mato e morro por quem eu amo. E eu amo o Pedro, assim como amo a Ítala.

A amiga mais forte, sempre.

 

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